- shall we never sink alone -
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sábado, 16 de janeiro de 2010
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laura marling era namorada de um líder de uma banda. no processo de crescimento da mesma, foi, para além de colaborar activamente, uma espécie de musa & aprendiz do it herself. aprendeu - ou já sabia o suficiente - para começar a gravar em nome próprio, com algum sucesso - merecido decerto.
quando a banda estava prestes a explodir - vinha aí o disco pelo qual todos ansiavam -, laura marling cansou-se e foi à sua vida, passando velozmente a musa de outro rapaz, também ele líder de uma banda a caminho de qualquer coisa.
o primeiro rapaz ia ficando pelo caminho - coisas do coração que só os rapazes entendem. mas ergueu-se e, terapia consciente ou mero acto criativo de sobrevivência - ambas as coisas, de facto -, gravou um disco magnífico, pop imaculada e narração lúgrube e na primeira pessoa do seu own valley of shadows.
o segundo rapaz, entretanto, arrancou para um percurso musical mais sério e, de repente, grava um disco luminoso, levemente barroco - óptimo, de forma resumida e certeira.
entre um ponto e outro ponto, o triângulo ganha agora forma perante vós. o terceiro vértice é, adivinharam, laura marling, a tal musa e, a espaços, rapariga em modo do it herself.
esta rapariga tem qualquer coisa, vale uma aposta? eu não sei quem matou laura palmer, mas sei qualquer coisa sobre laura marling.
e, se pensarem bem, vós, leitores e leitoras de passagem, também..
Posted by
gi