ontem acabei de ler um calhamaço do tio charlie, sobre o qual já aqui dei notícias, há uns tempos atrás. quinhentas e tal páginas, em inglês e castelhano, para melhor cotejar todo o abundante léxico que o autor usa para reflectir em voz alta sobre a tragédia ridícula que é a vida de "um homem banal" (ler, por favor, banal como substantivo).
num dos seus poemas, o tio charlie refere-se a si próprio como um dos três piores escritores / autores do seu tempo.. "que valiam a pena". curiosa formulação. também eu, por vezes, penso nos meus interesses amorosos desta mesma forma: sou sempre atraído pelas três ou quatro ou cinco piores deusas da sua espécie.. que valem a pena.
ou de como em pleno reino da ambiguidade encontramos as águas mais cristalinas.
- shall we never sink alone -
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