notas soltas que andam à solta:
1. tim buckley e neko case. ficam ambos bem em qualquer começo de conversa (sem abusar, claro está, do carácter mais 'indie' - o que, não raro, afasta a clientela - aposto que alguns leram: espanta a caça.. freud explica, outra vez). mais tarde, como bibelot trazem também algum apport a qualquer lar (entenda-se lar em sentido muuuiiiitooooo lato). há, portanto, aqui uma questão estética importante, pois claro. e um factor nada despiciendo de 'facilitador de interacção social', uma vez que os discos (como os livros), afastam e aproximam os seres humanos. nos tempos que correm, para os sub-50 ou sub-40, vá lá, diria que são mesmo uma poderíssima ferramenta no jogo amoroso e no campo das amizades. é caso para dizer: 'rapazes e raparigas, cuidado com os os discos lá de casa. ou com o que têm nos mp3. servem quase sempre para vos tirar as medidas..'.
2. os despojos ainda. engraçado seria reconstituir o lastro, o rasto, dos discos que fui deixando, aqui e ali, ao sabor da vida. o que dirá sobre mim? o que dirá sobre elas? animal collective meets sebastian tellier meets patti smith = a quê? tim buckley meets keith jarret = what? joão coração meets manuel cruz = hãa? e por aí fora. eu sei as respostas, mas assim perdia metade da graça.
(uma dica: a resposta certa é comum a todas as equações anteriores e rima com a última palavra da frase anterior.. pois é.)
3. blacklisted, diz-nos a miss neko case. rapariga esperta. e insightful.
4. tenho que voltar às aulas de semiótica, é o que é. a isso e a twin peaks, de onde nunca saí.
- shall we never sink alone -
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